Ontem ajudei uma mulher com suas compras e hoje fui acusado por isso…

2 min de leitura

Ontem à noite, ajudei uma senhora a carregar uns sacos pesados até casa, e esta manhã apareceram várias viaturas da PSP à minha porta, acusando-me disto… 😨

Era um dia normal depois do trabalho, eu vinha cansado para casa quando vi uma idosa encostada a um muro, quase sem conseguir respirar. Ao lado dela, dois sacos enormes de compras. Aproximei-me e perguntei se precisava de ajuda.

— Obrigada, meu filho — disse ela, ofegante. — Vim do Pingo Doce… esforcei-me demais… moro perto, mas o coração não está a colaborar.

Não consegui deixá-la ali. Peguei nos sacos e caminhei ao lado dela, ouvindo a sua respiração pesada. Pelo caminho, contou-me que vivia sozinha desde que o marido faleceu, os filhos raramente ligavam e a reforma mal dava para as despesas. A voz dela era doce, e senti-me comovido.

Chegámos a uma casa pequena na periferia de Lisboa. Ela abriu a porta, agradeceu e desejou-me saúde. Deixei os sacos à entrada, sorri e fui embora. Tudo parecia banal, nem reparei no número da casa.

Mas no dia seguinte, quando chegava a casa, vi carros da PSP em frente ao meu prédio. Luzes a piscar, agentes à minha espera — parecia uma cena de novela. Um deles chamou-me pelo nome.

— Sim, sou eu — respondi, confuso.

Ele olhou-me por um momento e disse algo que me gelou o sangue. 😲😱 Continua no próximo comentário 👇👇

— Está envolvido no homicídio de uma senhora.

O chão desapareceu debaixo dos meus pés. Que homicídio?! Tentei explicar que só a ajudei com as compras, mas os agentes estavam convencidos: eu fora a última pessoa a vê-la viva.

Mostraram as imagens duma câmara de vigilância. Eu lá estava, a entrar no portão com os sacos dela. Depois daquela imagem, ela nunca mais apareceu.

Levaram-me à esquadra, interrogaram-me horas a fio. Insisti na mesma história: ajudei e fui embora. Não acreditavam. Passei a noite numa cela, sem dormir, a reviver cada segundo.

No dia seguinte, descobriram a verdade: o verdadeiro culpado era o filho dela, que entrou naquela noite. Os vizinhos até ouviram a discussão por causa da herança, mas não ligaram. Foi ele que a matou e fugiu, deixando provas que a polícia acabou por encontrar.

Quando me libertaram, um agente pediu desculpa. Mas fiquei com um vazio no peito — sem as câmaras e as provas, podia ter sido acusado dum crime que não cometi…

Leave a Comment