**15 de Outubro de 2023**
Hoje, o gerente do restaurante estava irritado e, sem motivo algum, expulsou uma senhora que nem conhecia. Quem ela era no dia seguinte deixou-o sem palavras.
O gerente estava de mau humor por causa da pressão do jantar — o restaurante estava cheio, a cozinha atrasada, e ele acabou descontando nos funcionários. Quando uma senhora idosa apareceu à porta, pedindo apenas para esperar até a chuva passar, ele nem sequer a deixou terminar.
Cortou-a com grosseria: “Aqui não é lugar para ficar sem consumir. Os clientes podem estranhar.” Ela tentou argumentar, oferecendo apenas um chá para esperar, mas ele apontou a saída com um gesto seco.
No dia seguinte, o mundo desabou-lhe aos pés. Ao entrar na sala, viu a mesma senhora sentada com o dono do restaurante, conversando como velhos amigos. O dono olhou para ele e chamou-o à mesa. O coração do gerente acelerou — sabia que não sairia ileso.
Tentou justificar-se, dizendo que agiu para proteger o ambiente do restaurante, mas o dono interrompeu com calma: “Esta senhora não é uma cliente qualquer. A Dona Amélia é nossa sócia há anos e estava aqui para avaliar a gestão.”
O sangue gelou-lhe nas veias. Cada palavra áspera, cada gesto impaciente tinha sido observada. O dono continuou: “Hospitalidade não é só servir comida. É receber cada pessoa com respeito, mesmo nos dias mais difíceis.”
Dona Amélia sorriu, como se perdoasse sem palavras. O gerente sentiu um peso no peito — alívio e vergonha misturados. Ao sair daquela conversa, o restaurante parecia diferente.
Aprendi hoje que um momento de arrogância pode custar mais do que se imagina. Agora, todas as manhãs, lembro-me: gentileza não é luxo, é essência. A porta que se fecha para um pode ser a que trancará o próprio futuro.