O Bilionário Frio Surpreende a Empregada Dançando — Sua Reação Chocou a Todos

4 min de leitura

O multimilionário gelado pegou a sua empregada a dançar — o que ele fez a seguir deixou toda a gente de boca aberta.

O lustre imponente brilhava sob os raios do sol da manhã, lançando reflexos dourados sobre o chão de mármore. Beatriz rodopiava descalça, o avental branco esvoaçando ao ritmo dos seus passos. Na mão, segurava uma colher de pau como se fosse um microfone, cantando para uma plateia imaginária. O silêncio da mansão dava-lhe uma liberdade rara — sonhar, fingir, esquecer que era apenas uma simples criada num mundo que não era o seu.

Não ouviu a pesada porta de carvalho a fechar-se atrás dela. O ar foi cortado por uma voz grave:

— Tão divertida?

Beatriz congelou a meio do piuetté. O coração pareceu cair-lhe aos pés. Os olhos encontraram a silhueta alta no vão da porta — Eduardo Monteiro. *Aquele* Eduardo Monteiro. O bilionário reservado, dono de metade dos imóveis da cidade, conhecido pela sua frieza. Trajava um fato preto feito sob medida, olhos cinzentos, queixo cerrado. Com a sua presença, qualquer sala se calava.

O rosto de Beatriz ficou em brasa.
— Eu… só estava a… — gaguejou.
— A dançar? — cortou ele, sem um traço de sorriso.

Os dedos dela apertaram a colher de pau.
— Peço desculpa, senhor. Não ouvi o senhor entrar. Volto já ao trabalho.

Mas Eduardo não saiu do lugar. Aproximou-se devagar, como um predador, até parar a poucos passos dela.
— Não me lembro de a contratar para espetáculos… Ou esta é a sua técnica especial para limpar o pó?

A vergonha deu lugar à irritação.
— Com todo o respeito, senhor, foi só uma pausa de um minuto. Não vai acontecer outra vez.

Eduardo inclinou a cabeça, estudando-a como se fosse um novo projeto para investir. Depois, inesperadamente, pegou no telemóvel. O coração de Beatriz apertou-se. O que ia ele fazer? Despedi-la? Gravar um vídeo? Chamar a governanta?

Ele carregou num botão.

Música encheu a sala — um jazz suave, a sair do piano no canto, que ligara sozinho.
— O que está a fazer? — sussurrou Beatriz.
— Dance — respondeu ele, simples.

Ela riu-se, nervosa.
— Senhor, eu não…
— Não é um pedido.

A voz era neutra, mas nos olhos dele brilhou algo quase como curiosidade… ou vontade de brincar. Beatriz hesitou. Cada fibra do seu corpo pedia-lhe para recusar. Mas a outra parte dela — a rapariga rebelde que um dia fora — ergueu o queixo.

Deu um passo atrás e voltou a dançar, agora ao som da melodia.

Eduardo ficou em silêncio. Observava-a com um olhar intenso, impenetrável. Beatriz rodopiava, o avental a esvoaçar, os pés descalços a deslizar sobre o mármore frio. Quando a música parou, ela deteve-se, ofegante.

— Satisfeito, senhor Monteiro? — perguntou, com um toque de desafio.

Ele não respondeu logo. Depois, disse secamente:
— Está contratada.

— Eu já trabalho aqui — retorquiu ela, confusa.
— Mas não como a minha empregada pessoal.

Os olhos dela arregalaram-se.
— *Pessoal?!*

Ele acenou com a cabeça.
— A partir de amanhã. Só os meus aposentos, refeições, agenda. Ordenado três vezes maior.

Beatriz quase tropeçou. Porquê ela?
— Porquê… eu? — murmurou.

Os lábios do bilionário curvaram-se num sorriso tão subtil que ela duvidou de tê-lo visto.

— Porque não se assusta assim tão facilmente.

E, sem mais uma palavra, saiu, deixando Beatriz sozinha no meio da sala, colher de pau na mão, completamente estupefacta.

Os dias seguintes foram tudo menos normais. Ser a empregada pessoal de Eduardo Monteiro era… estranho. Num dia, ele era frio e autoritário; no outro, quase… humano.

No segundo dia, enquanto ela preparava o pequeno-almoço, ele entrou na cozinha.

— Anda sempre a cantarolar quando cozinha?

Ela gelou.
— Nem reparei.
— Não pare.

E sentou-se ao balcão, bebendo café enquanto ela batia os ovos, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

No fim da semana, ela já sabia algumas coisas sobre ele: detestava conversa fiada, reparava em tudo, trabalhava até cair de cansaço e quase não dormia. E, apesar da frieza, nunca lhe levantou a voz. Nunca a humilhou, como fazia com outros.

E às vezes — só às vezes — ela captava aquele mesmo olhar indecifrável do primeiro dia.

Até que chegou a noite que mudou tudo.

A cidade foi apanhada por uma tempestade. Os candeeiros refletiam-se nas ruas molhadas. Beatriz arrumava o escritório de Eduardo quando uma pasta de pele caiu da estante. Os papéis espalharam-se pelo chão. Ela ajoelhou-se para os apanhar, mas um documento fez-lhe parar.

Não era um contrato.
Era uma fotografia.

Uma mulher jovem, sorridente sob o sol de verão, segurava uma colher de pau como um microfone.

O ar faltou de repente a Beatriz.

Aquela mulher… era o seu reflexo.

Leave a Comment