Milionário Volta Mais Cedo e Flagra Noiva Machucando a Filha—Sua Reação Choca a Todos

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**Diário Pessoal**

Hoje foi um dia que mudou tudo. João Almeida construiu o seu império do zero. Como bilionário da tecnologia, a vida dele girava em torno de sucesso e ambição. A empresa era o seu orgulho, e ele dedicava tudo a ela. Mas, acima de qualquer conquista, havia uma coisa que valia mais do que qualquer negócio ou vitória: a sua filha, Beatriz. Ela era a luz da sua vida, o motivo que o fazia seguir em frente quando o mundo parecia exigir tanto.

A mãe da Beatriz partiu quando ela era apenas um bebé, deixando João a enfrentar sozinho os desafios da paternidade. Ele desempenhou os dois papéis—pai e mãe—e esforçou-se para criar um ambiente cheio de amor. Depois, entrou Leonor nas suas vidas. Bonita, bem-sucedida e de coração generoso, parecia a companheira perfeita. Durante três anos, ela fez parte do seu mundo. João acreditava que, com o tempo, Beatriz e Leonor criariam um laço tão forte que preencheria o vazio em ambas.

Mas, nesta tarde, tudo mudou. Era um dia normal, e João planejava terminar algumas tarefas no escritório. No entanto, um pressentimento incomum inquietou-o, levando-o a voltar para casa mais cedo. Talvez fosse o cansaço da semana ou uma súbita vontade de ver a família. Decidiu ir para casa, pensando em surpreender Beatriz com um gelado.

Ao entrar no jardim, algo não lhe pareceu bem. A casa estava estranhamente silenciosa, e as luzes da sala estavam baixas. As cortinas estavam entreabertas. Espiando pela janela, o coração de João congelou. Viu Beatriz, a sua pequenina, a debater-se contra Leonor. O sangue gelou nas suas veias. Leonor, em quem ele confiara, estava a empurrar Beatriz em direção à piscina.

As mãozinhas de Beatriz tentavam resistir, mas ela estava assustada demais para reagir, aterrorizada enquanto era forçada para a água. O rosto dela estava marcado pelo desespero. Instintivamente, João arrebentou pela porta do jardim, o coração a bater tão forte que parecia ecoar nos seus ouvidos. “Leonor!”, gritou antes mesmo de chegar ao pátio.

O momento em que entrou no jardim pareceu desacelerar. Leonor virou-se, a expressão mudando de irritação para puro pânico. Não o tinha ouvido chegar. Beatriz chorava, as lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto Leonor a segurava pelo braço, empurrando-a para a borda da piscina. “O que estás a fazer?”, a voz de João saiu cortante, dominada pelo horror. Uma onda de emoções invadiu-o—raiva, medo, incredulidade. Isto não podia estar a acontecer.

Leonor congelou, os olhos fixos nos de João. Mas, em vez de remorso, o rosto dela revelou algo mais sombrio—uma defensividade fria, como se tivesse sido apanhada num segredo que nunca quis revelar. “Só estava a tentar ajudá-la, João”, gaguejou, a voz a falhar. “Ela precisa de aprender a nadar, e tem tanto medo. Eu só—” As palavras morreram-lhe nos lábios, mas João já não estava a ouvir.

“Ajudá-la?”, a voz dele quebrou-se. “Empurrando-a para a piscina? Ela é só uma criança!” As mãos tremiam enquanto puxava Beatriz para os braços, envolvendo-a num abraço apertado. O frio daquela cena correu-lhe pela espinha. O peso da situação esmagava-o.

Beatriz tremia nos seus braços, soluçando. “Ela disse que, se eu não saltasse, não ia gostar mais de mim”, chorou, a voz pequena e frágil. O estômago de João revirou. Aquelas palavras doeram mais do que qualquer coisa. Como é que Leonor pôde dizer-lhe aquilo? Como pôde partir o coração da sua filha dessa forma? O seu sangue, o seu tudo, aterrorizada por quem devia amá-la e protegê-la.

Olhou para Leonor, a fúria a incendiar-lhe o olhar. “O que é que lhe disseste? Fala!”, exigiu. O peito apertava-se, cada respiração mais difícil. Leonor recuou, o rosto desfeito. “Eu não quis dizer mal. Não pensei que ela levasse a mal.” As palavras saíram num sussurro apressado. Ela desviou o olhar, incapaz de o encarar.

“Eu só—não sei. Perdi a cabeça. Tentei tanto ser a madrasta perfeita, e senti que ela me rejeitava. Empurrei-a, achando que ajudaria. Desculpa. Não foi minha intenção.” O coração de João afundou. Queria acreditar nela, mas o mal já estava feito. Confiara nela, na pessoa que devia amar e proteger Beatriz.

Em vez disso, fora ela a magoá-la. A sua filha, já a sofrer pela ausência da mãe, agora enfrentava a manipulação de quem ele julgara que a ajudaria a sarar. “Eu avisei-te, Leonor, isto não era para a ajudar. Era sobre ti e a tua frustração!”, a voz de João tremeu de raiva. Apertou Beatriz com ainda mais força, tentando protegê-la daquela dor. “Não te faças de vítima. Magoaste-a. Empurraste-a. Fizeste-a sentir-se inútil. Como pudeste?”

Leonor empalideceu, os lábios a tremer. “Não sou perfeita, João. Tentei, mas falho. Sinto que não sou a mulher que precisas. Nem a madrasta que ela merece. Mas isto—não é quem eu sou. Nunca quis magoar ninguém. Só não sabia o que fazer.”

João manteve-se firme, a raiva a ferver, mas algo nas palavras de Leonor tocou-o. A dor dela era real, mas nada justificava o que fizera. Por mais que doesse, João não podia ignorar a verdade. “Leonor, isto acabou.” As palavras foram definitivas. “Não posso continuar assim. Não posso ter alguém na minha vida que magoe a minha filha. Ela é tudo para mim. Fizeste a tua escolha, e eu fiz a minha.”

O silêncio entre eles foi ensurdecedor. Os olhos de Leonor encheram-se de lágrimas, mas João virou-lhe as costas. A decisão estava tomada. Nenhum pedido ou desculpa mudaria o que acontecera. Ao afastar-se com Beatriz nos braços, o peso da escolha esmagou-o. Mas sabia que era o certo. Tinha de protegê-la. Nunca mais permitiria que a magoassem.

Nas semanas seguintes, João concentrou-se só em Beatriz. InscNas sessões de terapia, aos poucos, Beatriz começou a sorrir de novo, e João percebeu que, por mais difícil que tenha sido, afastar Leonor fora a decisão certa para proteger o amor mais puro da sua vida.

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